Autárquicas25 - Proença-a-Nova: AD candidata João Paulo Marrocano

“Uma das prioridades é começar um projeto-piloto de ordenamento do território, quer seja na parte rural, pequenas parcelas, quer seja na parte urbana. Portanto, libertar espaços para a construção de casas”, adiantou, em declarações à agência Lusa, o militante do CDS-PP.

João Paulo Marrocano mencionou o território com parcelas muito pequenas e a possibilidade de fazer projetos de emparcelamento.

Por outro lado, referiu a área urbana muito degradada e que, “por vezes, impede a fixação de novas pessoas, porque ninguém quer construir uma casa quando à volta é tudo ruínas”, uma área em que considerou que se pode “fazer muito”.

“Existe carência de espaços para a construção habitacional. Há muita gente que saiu para o litoral, para outras zonas do país, e que hoje não regressa precisamente porque, às vezes, não é fácil encontrar espaços para construir”, acentuou o candidato da coligação.

Segundo João Paulo Marrocano, o que pode fazer a diferença na sua candidatura “é a proximidade com a população”.

O técnico eletromecânico prometeu estar atento às necessidades das pessoas e escutá-las, um exercício que entende não tem sido feito por quem gere o município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Na primeira candidatura à Câmara de Proença-a-Nova, o conselheiro nacional do CDS afirmou que se candidata porque acredita que “é possível fazer melhor pela terra e congregar uma equipa que faça melhor pelo concelho”, assente “nos pilares da humildade, firmeza e trabalho”.

A comissão distrital do PSD frisou, em comunicado, que, com esta candidatura, “a coligação PSD/CDS-PP aposta num perfil profundamente ligado ao concelho, conhecedor dos seus desafios e necessidades e determinado em trabalhar por um futuro com mais oportunidades, coesão e desenvolvimento sustentável para todos os proencenses”.

O município é liderado há vinte anos pelo PS e, desde 2017, por João Lobo, que cumpre o segundo mandato.

Nas autárquicas de 2021, os socialistas consquitaram 64,57% dos votos, correspondentes a quatro eleitos, a coligação de social-democratas e centristas obteve 27,26% dos votos (um eleito) e a CDU 2,37% dos votos.