Castelo Branco: Saúde Mental do CRI passa a funcionar na Quinta do Moinho Velho

A Câmara Municipal de Castelo Branco e a ULS de Castelo Branco assinaram hoje um protocolo para cedência de instalações na Quinta do Moinho Velho, destinadas a receber a Equipa Comunitária de Saúde Mental – População Adulta do CRI de Saúde Mental.

Segundo a diretora do Serviço de Psiquiatria do Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco, Antónia Mateus, a cedência deste espaço na Quinta do Moinho Velho, em Castelo Branco, é uma mais-valia para o CRI de Saúde Mental, uma vez que a unidade hospitalar se debate com falta de instalações.

“O nosso lugar é junto da comunidade. Este espaço é importante até para combater e fugir ao estigma do hospital”, disse.

Segundo a clínica, atualmente a equipa é constituída por oito elementos e cobre uma área que vai desde Pedrógão Pequeno a Segura.

Já o presidente do Conselho de Administração (CA) da ULS de Castelo Branco, Rui Amaro Alves, realçou que o HAL se debate com falta de espaço, pelo que o surgimento destas instalações na Quinta do Moinho Velho são uma mais-valia.

“Este espaço permite-nos descentralizar e é também um fator de humanização, visto que permite aos utentes saírem para a rua [espaço exterior da quinta], o que certamente irá também contribuir para sua recuperação”, disse.

Rui Amaro Alves destacou ainda a importância cada vez maior das autarquias no sistema de saúde e deixou um desafio ao presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, para que se possa criar um sistema local de saúde, com o apoio do município.

“Debatemo-nos com uma tremenda falta de espaço para nos expandirmos. A expansão do HAL tem que ser um objetivo central da política da Câmara de Castelo Branco”, frisou.

Por seu turno, o presidente do município de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, salientou que esta equipa do CRI de Saúde Mental da ULS de Castelo Branco é o primeiro serviço a ser instalado na Quinta do Moinho Velho.