Escrito por: Diário Digital Castelo Branco com Lusa
“Por despacho de 03 de Setembro de 2025 do inspetor-geral, foi instaurado um processo de esclarecimento sobre os factos relacionados com a assistência prestada a um bebé de 11 meses no Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, e que viria a falecer no dia 22 de Agosto”, adiantou a IGAS em comunicado.
A inspeção-geral referiu ainda que o processo de esclarecimento vai fazer acompanhamento do processo de inquérito que já tinha sido instaurado pela Unidade Local de Saúde de Castelo Branco sobre este caso.
O Ministério Público está a investigar a morte deste bebé de 11 meses que terá sofrido uma paragem cardiorrespiratória à porta do Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
Na altura, o canal TV Record noticiou que um bebé terá morrido à porta do Centro de Saúde, depois do atendimento lhe ter sido recusado por estar perto da hora de fecho da unidade de saúde, de acordo com a mãe da criança.
Já a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco abriu um inquérito interno para apurar o que aconteceu, enquanto o INEM referiu que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) recebeu uma chamada do centro de saúde a pedir apoio para um bebé de 11 meses em paragem cardiorrespiratória, mas apesar dos esforços, “o bebé não recuperou da situação de PCR”.
De acordo com a mãe, o menino era saudável, mas começou a ficar doente, não aparentando nada de grave, ou pelo menos, que fizesse prever o desfecho.
A família recorreu ao centro de saúde de Idanha-a-Nova e foi encaminhada para a Urgência Pediátrica do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, onde foi prescrita medicação ao bebé, mas o estado de saúde da criança piorou.
Ao regressarem ao Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, o atendimento terá sido recusado, tendo sido acionado o 112 para transportar o bebé de volta para o hospital em Castelo Branco, mas a criança acabou por morrer à porta do centro de saúde.
O INEM confirmou que foi ativada uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova e uma Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE).
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